A companhia vai desembolsar três vezes mais do que já gastou até agora em 13 novos sistemas de produção de óleo e gás no pré-sal. Os projetos de Atapu 2 e Búzios 10 vão ter a maior fatia, US$ 12,2 bilhões juntos.
A Petrobras ainda vai desembolsar US$ 39,2 bilhões para colocar de pé 13 novos sistemas de produção de óleo e gás, no pré-sal. Todos os projetos já foram contratados e estão em fase de execução, mas a maior parte do Capex ainda não aconteceu. O valor que vai ser investido corresponde ao triplo do total gasto pela petrolífera até agora com os mesmos campos, US$ 13,3 bilhões.
O maior investimento que a Petrobras vai ter pela frente vai ser nos projetos Atapu 2 e Búzios 10, de US$ 6,1 bilhões cada um. Em seguida aparecem Búzios 11, com US$ 5,8 bilhões, e Búzios 9, com US$ 4,9 bilhões. Os números foram calculados a partir de dados do Relatório de Administração da empresa de 2024.
As plataformas e FPSOs dos 13 campos estão contratadas e, em alguns casos, já há poços perfurados e completados.
Os novos sistemas de produção do pré-sal foram os principais responsáveis pela alta do investimento em 2024, na área de exploração e produção, na qual a Petrobras colocou US$ 14 bilhões, 35% mais do que no ano anterior. A empresa correu, no ano passado, para cumprir cronogramas de obras, sobretudo dos cinco FPSOs próprios que estão sendo construídos para o campo de Búzios.
Presidente da estatal, Magda Chambriard afirmou, no entanto, em recente coletiva de imprensa, que não há espaço, neste ano, para adiantar investimentos como aconteceu em 2024. Mas, no relatório de administração, a empresa reitera “o compromisso na constante busca por iniciativas que favoreçam o cumprimento das entradas dos sistemas de produção estabelecidos no plano estratégico”. Na prática, significa que a empresa vai buscar seguir à risca os cronogramas de entrada de operação, que se estendem até 2030.
Fonte BE